Para refletirmos:

" Se Deus fez as coisas para usarmos e as pessoas para amarmos, porque amamos as coisas e usamos as pessoas?"

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

EUTANÁSIA: O DUELO ENTRE A VIDA E A MORTE

O que pode ser mais doloroso: ver alguém que amamos sofrer dia após dia, esperando pela misericórdia de Deus, mas, ainda assim podendo compartilhar de sua presença entre nós, ou, anteciparmos à vontade de Deus, decidindo que a morte será a melhor solução?
A Eutanásia nos leva à reflexão profunda do que diz respeito a vida. Quem somos nós para decidirmos se alguém deve ou não viver? Que direito temos sobre a vida? O que diz a medicina? Como a justiça se posiciona? O que pensa a Igreja Católica? E você, como encara a Eutanásia?
A medicina se enquadra aos padrões seguidos pela ética médica, tendo em vista, o juramento de Hipócrates, segundo o qual considera a vida como um dom sagrado, sobre a qual o médico não pode ser o juiz da vida ou da morte de alguém considerando desta forma a eutanásia um ato de homicídio.
O judiciário, incorpora os critérios legais, uma vez que o atual código penal não especifica o crime de eutanásia, considerando qualquer ato anti-natural na existência de uma vida. Em 1996, foi proposto um projeto de lei no Senado Federal (projeto de lei 125/96) instituindo a possibilidade de realização de procedimento de eutanásia no Brasil. A sua avaliação nas comissões especializadas não prosperou.
Do ponto de vista religioso e católico, a eutanásia é tida como uma usurpação do direito à vida humana. Não considera esta ação como um benefício ao enfermo que está sofrendo sem perspectivas de melhora, e sim, uma interrupção aos planos de Deus. A igreja acredita que não podemos fugir ao sofrimento, ele pode ser uma manifestação divina, um caminho aberto para o céu. A enfermidade muitas vezes, nos leva a pensarmos e repensarmos nossos atos, descobrindo valores em pequenas coisas, como a importância de amarmos e sermos amados por alguém, de perdoarmos e pedirmos perdão, de uma maior aproximação com Deus.
Quanto à sociedade, o que podemos afirmar é que há uma diversidade de opiniões. “O homem é produto do meio”, por conta disto, muitas vezes ignora seus conceitos e princípios passando a comportar-se conforme pregam os meios de comunicação. Hoje, pela falta de censura, a imprensa conta com a liberdade de expressão, assim, direta ou indiretamente, influencia o comportamento dos que a acompanham. É preciso um maior conhecimento sobre o assunto, ou abraçarmos a prática cristã, para não sermos vítimas, tão pouco culpados de atos tão criminosos quanto a Eutanásia.
Jesus disse:
EU VIM PARA QUE TODOS TENHAM VIDA. QUE TODOS TENHAM VIDA PLENAMENTE.

Eutanásia – é o ato de facultar a morte sem sofrimento, a um individuo cujo estado de doença é crônico, e portanto, incurável , normalmente associado a um imenso sofrimento físico e psíquico.

EXISTEM DUAS CLASSIFICAÇÕES

Eutanásia ativa – tem por objetivo Poe termos à vida na medida em que é planejada e negociada entre o doente e o profissional que vai levar a termo o ato.

Eutanásia passiva – é a interrupção de todos e quaisquer cuidados médicos, forma cológicos ou outros, não provoca a morte instantaneamente mas, como o passar do tempo o doente acaba por falecer. São cessadas todas e quaisquer ações que tenham por fim prolongar a vida. Não há um ato que provoque a morte, mas também não há nenhum que a impeça.

Distanásia – é o oposto de eutanásia. A distanásia defende que utilizadas todas as possibilidades para prolongar a vida de um der humano, ainda que a cura não seja uma possibilidade e o sofrimento se torne demasiadamente penoso.

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