Para refletirmos:

" Se Deus fez as coisas para usarmos e as pessoas para amarmos, porque amamos as coisas e usamos as pessoas?"

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Doença Mental: Loucos são eles, ou somos nós?

Algumas pessoas que não se deparam com este problema, podem tratar este tema como algo insignificante em suas vidas. Mas, famílias que vivem esta realidade, sofrem pelo preconceito de uma sociedade desinformada.
A doença mental pode ser entendida como uma variação mórbida do normal, o que resulta em um eventual prejuízo na performance global da pessoa, ou seja, um desequilíbrio psíquico no seu ambiente social, ocupacional, familiar ou na sua particularidade e a das pessoas com quem convive.
Muitos julgam a sanidade de uma pessoa de acordo com o seu comportamento e sua adequação as conveniências sócio-culturais, mas se falamos de uma ação comportamental, deveríamos analisar o modo com que a sociedade trata estas pessoas. Se tantos se julgam sãos de sua consciência, o que explica tamanha indiferença quanto ao tratamento oferecido aos doentes mentais? Muitos são ignorados por suas deficiências, mas que culpa eles têm? Alguns sofrem maus tratos e humilhações até mesmo em seus lares. Nas ruas, são vistos como “doidos”..., como pessoas anormais capazes de nos atacar, de nos constranger e até mesmo nos ferir. Quanta desumanidade! Afinal, loucos são eles ou somos nós? Se eles são doentes, é sinal de que precisam de ajuda, precisam da nossa atenção, e principalmente, de muito amor. Eles é quem deveriam ter medo de nós que nos julgamos sadios e agimos de modo tão reprovável. Se nos aprofundássemos neste assunto, veríamos que nenhum de nós está isento disto. Transtornos mentais podem surgir em qualquer época de nossas vidas. Falo de: ansiedade, depressão, distúrbios alimentares, demência, esquizofrenia... tudo isto pode causar mais sofrimento e incapacidade que qualquer outro problema de saúde.
Quando nos conscientizarmos de que a maior doença do homem não está na mente e sim na alma, entenderemos a importância de respeitarmos e amarmos o próximo. Não nos basta sermos inteligentes, precisamos ser humanos.

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