POLÍTICA: SOMOS CONSCIENTES OU NÃO?

O povo comemora a democracia sempre que se inicia um ano político. Neste período, vemos candidatos duelarem entre si com o propósito de serem eleitos. Embora a constituição promova leis que combatam a ilegalidade nas campanhas eleitorais, nós, eleitores, contribuímos para o descumprimento das mesmas. Vivemos em um mundo de contradições. Exigimos seriedade dos candidatos, mas, muitos de nós, não nos comportamos com a mesma seriedade. Queremos políticos honestos. Todavia, muitos de nós vendemos nosso voto pela oferta mais alta. Cobramos punições para políticos corruptos, quando fomos nós quem o elegemos. Queremos um representante que defenda o direito de todos os cidadãos embora ajamos sempre de modo individualista... Talvez aí esteja o problema: não queremos preocupações e sim soluções. Mas esquecemos que o Brasil é um país de todos e não de poucos homens. Se queremos uma democracia justa e eficaz, precisamos repensar nossos valores e moldar nossas atitudes. A corrupção é como um gato que espera ver quem é o rato que irá lhe por um chocalho. Entendo que falar não basta, é preciso agir! Devemos construir em nós uma maior consciência política para compreendermos melhor a força de uma democracia. Daí pergunto: Se todos os brasileiros entendessem de política, a política existiria? A falta de instrução das pessoas faz com que as mesmas sejam facilmente manipuladas. Neste país, não se elege alguém pelo que se sabe e sim pelo que se vê ( dinheiro, poder, status, ...).
Há muito tempo atrás, a liberdade de um certo homem foi lançada nas mãos do povo. Cabia a eles decidirem quem viveria: se seria aquele a quem muitos chamavam de Salvador, ou se ao que outros afirmavam ser um ladrão. O povo escolheu e Jesus morreu por todos nós. O que mudou em nossas escolhas?